Em quase todos os noticiários da região constam hoje o vergonhoso tumulto de pessoas que praticamente se estapearam para ter a dose da vacina para a Gripe A H1N1 em Maringá, tendo em vista sua doses limitadas. Aqui em Sarandi a situação não é diferente, faltam doses nos postos de saúde e a população mais humilde,como sempre é a mais prejudicada.
O fato é revoltante, pois revela um caos no nosso sistema de saúde, além de classificar e hierarquizar pessoas que devem ou não ter acesso á vacina,os chamados grupos de risco. É notório que alguns profissionais tenham de fato maior propensão a adquirir o vírus, uma vez que lidam com enorme contigente de pessoas. Todavia, limitar o número dessas medicações seria como criar um "apartheid imunizatório", como se a vida de alguns indivíduos valessem mais que outros.
O argumento das prefeituras é que o problema não é somente restrito á âmbito regional, já que muitos lugares encontram essa falta da medicação. Entretanto é preciso que se pondere que o Paraná lidera os casos, e nossa região é o terceiro polo estadual com inúmeros casos da doença. Resta por parte das prefeituras VONTADE POLÍTICA e a obrigação de exigirem e pressionarem instâncias superiores a adquirirem a vacina para todos, já que todos são cidadaõs e sers humanos que pagam seus impostos em dia, tendo a saúde como um direito garantido pela constituição,merecendo por parte dos governantes um mínimo de respeito e dignidade á vida humana.
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