Fonte-blog dos servidores municipais
A EDUCAÇÃO DE SARANDI PEDE SOCORRO.
A educação de Sarandi está gritando por socorro já a algum tempo, porém agora nós professores tomamos uma decisão importante: cada um cumprir com sua responsabilidade.
Nosso prefeito, secretário (a) da educação fecharam os olhos para a educação deixando tudo nas costas da parte mais fraca “o professor”.
Nosso município tem um dos mais baixos salários da região, por isso nossos professores estão migrando para municípios vizinhos, “Maringá, Marialva e Estado”, onde o salário é muito melhor, uma questão de sobrevivência, resultado a falta de professores é grande nas escolas.
Para as crianças não voltar para casa (na ausência de um professor) é tirado o professor do reforço, educação física, artes e ensino religioso para dar aula normal as crianças, resultado: seus filhos, nossas crianças que necessitam de mais apoio pedagógico ficam sem o reforço e sem as demais matérias que eles tem direito, também acontece a divisão de alunos ou seja: divide-se os alunos da sala sem professor, vai um pouco de aluno para cada sala, que tem professor, super lota essa sala, o professor não consegue dar uma aula como deveria dar, ou seja, o aluno não teve aproveitamento nenhum, nessa mistura de estudantes. Acontece de alunos do pré ficar junto com alunos grandes e ai o que o professor pode fazer?
Quando tira o professor de educação física, arte e ensino religioso para ir para sala assumir as outras disciplinas, outras turmas, por que esta faltando professores nas escolas, o professor NÃO TEM HORA ATIVIDADE, não tem como planejar as aulas para ser trabalhadas com seus alunos.
Nós não conseguimos usufruir da licença premio (um direito nosso), pois falta professor.
Os responsáveis pelo bom funcionamento das escolas, prefeito, secretario (a) de educação fingem que não esta acontecendo nada, simplesmente ignora o baixo salario, dos professores, a falta de condições de trabalho, pois o professor se vira, porém esse se vira acarreta sobre carga de trabalho aos professores que encaram essa rotina diária, acarretando problemas de saúde a estes professores e consequentemente prejudica o processo de aprendizagem dos nossos alunos.
Nós queremos trabalhar de forma legal, com condições dignas, que ninguém fique no prejuízo (nem professor e nem aluno), queremos uma educação de qualidade, com professores valorizados e cada um sendo responsável por seus afazeres.
Maria Aparecida de Oliveira (Cidinha).
Nenhum comentário:
Postar um comentário